terça-feira, 21 de agosto de 2012

O mofo

O mofo tem um comportamento interessante, ele escolhe um lugar próprio para ele, não importa se ele é indesejado naquele lugar, e cresce, se reproduz, vai crescendo sobre ele mesmo, pode até crescer muito, mas nunca sua distribuição será pouco densa, só se espalhará muito se muito dele existir. Aqueles que crescem fora desta ordem acabam morrendo mais rapidamente. Ele estraga (para alguns) o ambiente onde ele cresce, se é na comida, ninguém mais come (além dele próprio), se é no armário, cheiram mal as roupas (ele mesmo não se importa), se são as paredes, rinite... No entanto, o mofo é frágil, só cresce por descuido de alguém (salvo casos específicos), não tem medo de incomodar, das conseqüências de incomodar alguém com o poder de passar-lhe um pano úmido, simplesmente por que ele não pensa. E que bom que ele não pensa, seria muito perigoso, ou não, encontraria quem pensasse com ele para manter-se vivo. Mas ainda acho que um mofo que pensa seria potencialmente perigoso. O mofo me lembra alguém(ns)...

Nenhum comentário:

Postar um comentário